Ainda o galo não cantara a alvorada do dia 12 de abril, já 22 madrugadores, preparadíssimos – com toilettes e acessórios para sexta e sábado – “Claro, quando se sai é Em Grande! -, aguardavam a entrada no autocarro rumo a Mafra – o estudo da obra de José Saramago, Memorial do Convento, afigurou-se mais cativante estando, respirando o interior da imponente construção: o Palácio de Mafra.
Quilómetro após quilómetro, o grupo foi-se
aproximando do destino e não houve cansaço que demovesse os
estudantes/visitantes, muito pelo contrário: as costumadas gargantas afinadas
animaram a viagem e proporcionaram momentos descontraídos.
Antes da entrada no “convento de
franciscanos”, transcrevendo o romance, o almocinho caseiro, na companhia
dos gatos do parque de merendas, reconfortou e deu a energia necessária para o
percurso da visita.
Igreja, corredores, escadas, salas,
quartos, ricamente revestidos e decorados, foram desfilando aos olhos de todos
e cada um arrancava dos presentes aquele comentário de admiração, aquela
observação mais atrevida – “D. João, quinto do nome na tabela real,” não
poupara nas luxuosidades, nas excentricidades, nas vaidades!
Seguiu-se a visita à Aldeia Museu José
Franco, em Sobreiro, um lugar encantador e acolhedor onde, em horas de lanche,
o famoso pãozinho com chouriço confortou a “lassa frota”.
Sintra, vila tão do agrado de um outro
ilustre escritor, Eça de Queirós, proporcionou o repouso após o qual alunos e
professores partiram com destino ao Palácio da Pena. Aqui, capacidades
atléticas foram postas à prova e todos mostraram estar em boa forma física.
Pode dizer-se que reis e nobres da época exibiam, respiravam e espelhavam riquezas
e tudo o que se observou foi, efetivamente, “lindíssimo”, “de arromba!”
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