O ano letivo 2023/24 chegou ao fim.
Queremos expressar a nossa gratidão pelo empenho e dedicação
de todos. Desejamos que desfrutem de umas merecidas férias, repletas de
descanso e diversão.
Aproveitem para assistir ao vídeo especial que preparamos,
com uma retrospetiva de todas as atividades incríveis que realizamos na
Biblioteca Escolar.
Até breve e boas férias!
Na semana de 8 a 13 de abril realizou-se na Escola Básica e Secundária de Vila Flor o concurso Canguru Matemático sem Fronteiras 2024, envolvendo todos os alunos do segundo ciclo.
O concurso pretende divulgar a matemática elementar,
estimulando e motivando os alunos numa espécie de olimpíada, em escalões dos
diversos anos da escolaridade, que abrangem desde o segundo ao décimo segundo
anos da escolaridade. É internacional, teve origem na Austrália (daí o nome
Canguru), no início dos anos 80. Atualmente é realizado em 86 países e conta
com mais de 6 milhões de participantes.
Em Portugal a organização está a cargo do Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra. A primeira realização
foi em 2005 e celebra este ano o 20.º aniversário.
Na categoria Escolar (5.º e 6.º anos) a prova tem a duração
de 90 minutos e é constituída por um conjunto de 24 questões organizadas em
três graus de dificuldade: problemas de 3 pontos, problemas de 4 pontos e
problemas de 5 pontos. Neste escalão o aluno pode atingir o máximo de 120
pontos. Há penalização pelas respostas erradas.
Todas as questões se baseiam na resolução de problemas,
envolvem um conjunto de capacidades matemáticas, de uma forma integrada,
focando os vários temas das Aprendizagens Essenciais, mas sem que estes estejam
muito evidentes. Não raras vezes alunos que não demonstram um elevado
aproveitamento na disciplina de matemática, destacam-se neste concurso, pois
têm um bom raciocínio matemático e desenvolveram estratégias para a resolução
de problemas que o ensino mais formal não valoriza convenientemente.
Tratando-se de um concurso, todos recebem um certificado com
a posição obtida na Categoria, na Escola. Também já é conhecida a classificação
a nível nacional e regional. A aluna Carolina Borges, do 5.ºB, que obteve o
melhor resultado a nível do agrupamento, foi também a melhor classificada no
distrito e ocupou a posição 44.ª a nível nacional. Convém referir que na
categoria Escolar houve mais de 20 mil participantes. Das 25 melhores
pontuações do distrito do Bragança, 16 são do Agrupamento de Escolas de Vila
Flor.
Os alunos gostam de participar, encarando o concurso como um
desafio. Por norma não realizam treinos e sentem alguma dificuldade em
compreender os enunciados que são bastante extensos.
O concurso é organizado pelos professores de matemática do
segundo ciclo, como uma atividade formativa. A avaliação tem sido bastante
positiva e a intensão é a de que continue a ser realizado, se possível alargado
a alunos de outras Categorias e que tenha mais visibilidade ao nível das
atividades do agrupamento.
10 Primeiros
classificados ao nível do Agrupamento (Categoria Escolar)
1.º Carolina
Borges 5.ºB
2.º João
Moreira 5.ºB
3.º André
Sobral 5.ºB
4.º Alice
Martins 6.ºA
4.º Camila
Teixeira 6.ºA
4.º José
Martinho 6.ºB
7.º Lucas
Nascimento 5ºC
8.º Matilde
Nogueira 6.ºA
8.º Martim
Venera 5.ºA
10.º Maria Costa 5.ºB
Os professores do Grupo 230
Os docentes do grupo 230, Matemática e Ciências Naturais, dinamizaram ao longo do ano um projeto intitulado “Os pássaros na minha escola”. Foram desenvolvidas várias atividades, dentro e fora da sala de aula, durante os três períodos letivos. O objetivo destas atividades foi essencialmente despertar o interesse dos alunos para biodiversidade que existe no espaço escolar, dando particular enfoque às aves, interligando conteúdos programáticos com observação, estudo e desenho das espécies de aves frequentes no espaço escolar.
Os efeitos foram sendo notórios ao
longo do ano, com os alunos a mostrarem um interesse crescente, que se alargou
para fora do recinto escolar. Passaram a olhar as aves com interesse, na escola
ou em qualquer outro lugar. Tiraram fotografias, apresentaram questões e
procuraram os professores para partilharem o que tinham visto e ouvido.
Em todas as turmas houve articulação
dos docentes de Educação Visual e de Ciências Naturais. Numa turma houve também
a articulação com os docentes de Português e Cidadania e Desenvolvimento.
No início do projeto foi aplicado um
questionário, com 30 questões e o mesmo questionário foi aplicado no final do
3.ºPeríodo. No primeiro período foi obtida uma percentagem de sucesso de 43,3%,
sendo a identificação da milheirinha (Serinus serinus) a pergunta onde tiveram
mais dificuldade. A questão onde o sucesso foi mais elevado foi a identificação
do Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula).
A percentagem de sucesso no
3.ºPeríodo foi de 65%. A identificação do lugre (Spinus spinus) foi a que
ofereceu maior dificuldade.
Das 25 espécies estudadas algumas
foram avistadas com muita frequência como o pardal-comum (Passer domesticus), o
tentilhão-comum (Fringilla coelebs) ou a rola-de-colar (Streptopelia decaocto)
ou o pintassilgo (Carduelis carduelis), outras nunca foram avistadas. Houve
também algumas surpresas como o avistamento de vários grifos (Gyps fulvus) e a
presença frequente de uma cegonha-branca (Ciconia ciconia), que nidificou nas
proximidades.
No âmbito da semana do agrupamento,
os trabalhos realizados foram expostos e vistos por toda a comunidade escolar.
Os alunos demonstraram entusiasmo e
satisfação com o resultado obtido e manifestaram a vontade de continuar a
estudar as aves no próximo ano letivo.
Os docentes do Grupo 230
No dia 5 de junho no âmbito da comemoração do Dia
Mundial do Ambiente, o Grupo de Geografia realizou uma exposição no Placar de
Geografia, no Polivalente da Escola Básica e Secundária de Vila Flor.
Os alunos das turmas dos 7º, 8º, 9º, 10º e 11º anos,
que participaram na comemoração deste dia, construíram postais alusivos ao
tema.
Com esta campanha de sensibilização o Grupo de
Geografia pretendeu alertar a comunidade escolar para a importância da
sustentabilidade do nosso Planeta.
No âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento e relativamente ao domínio do Voluntariado, a turma B do 9.º ano deslocou-se ao Lar da Nossa Senhora dos Remédios, em Vila Flor, no dia vinte e nove de maio. Pretendia-se que os alunos dinamizassem algumas atividades com os idosos como jogar às cartas, pintar, dançar ou, simplesmente, conversar. Nesta breve passagem, foram narradas diversas histórias que geraram muitas gargalhadas entre os envolvidos e ainda houve tempo para ouvir alguns conselhos de quem tem mais experiência e sabedoria. Um alerta para os mais jovens que, muitas vezes, esquecem e abandonam a geração mais velha! Esta visita permitiu, sem dúvida, aproximar estas duas gerações que estão tão distantes uma da outra.
No final, ao observar a felicidade e
os sorrisos dos utentes com quem convivemos, foi um dos momentos mais
satisfatórios que alguma vez vivemos. Saímos de coração cheio!
Obrigada a todos os que nos
receberam!
Nos dias 15 e 22 de maio, os alunos da turma TTAR deixaram a sua escola e rumaram ao Porto, na qual tiveram oportunidade de visitar a sede do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P. e participar em várias atividades que integram o projeto IVDP+EDUCA: Saber viver, Beber melhor.
O objetivo
do projeto é combater o alcoolismo e destacar a pluridisciplinaridade associada
à cultura da vinha e à produção de vinho.
Os alunos participaram no módulo 1-
A viagem da Uva: do Douro para o mundo, módulo 2- Porto: Memória com Futuro
(Arquivo), módulo 4- As Denominações de Origem Protegidas da Região Demarcada
do Douro e no módulo 7- Despir e vestir garrafas.
No dia 16 de maio, os alunos participaram no módulo 8- VinhaTech na Escola Básica e Secundária de Vila Flor.
